quarta-feira, 4 de março de 2009

Relatório aula 04.03.2009. Marketing de Vendas

Relatório aula 04.03.2009
O tema de hoje foi logística reversa. Resolvemos antecipar este assunto do cronograma de aula por alguns motivos, que sem dúvidas justificaram a medida.
Motivos:
1 – O fechamento do entendimento de cadeia de suprimentos.
2 - Despertar, o quanto antes, na consciência dos futuros gestores de marketing a importância de se preservar o meio ambiente.
3 – Mostrar que a logística reversa pode e poderá ser uma grande oportunidade de negócio para os futuros gestores.
4 – Dá oportunidade a academia para entrar na briga pela preservação ambiental.
5 – Mostrar o quanto é irrisória a quantidade de lixo reciclada, principalmente no Brasil. Entre outros.

Hoje concluímos todo o conteúdo programado, porém ficou claro e notório que o cansaço mental acometeu alguns alunos. Na medida em que foram quatro horas de aula com muita discussão a respeito do assunto. O entendimento do tema foi essencial para se alcançar os objetivos. Desta forma deixei para a próxima aula a demonstração das ações práticas, o que considero de fundamental importância para a compreensão do assunto, visto que a prática será sempre o complemento da teoria.
Conversas à parte, aqui vão algumas situações que discutiremos na próxima aula de logística reversa.
ASSUNTO:
ÁGUA
A grandiosa contribuição do amigo e irmão Fábio Almeida veio para somar e agregar valor a disciplina, Logística Reversa.
Os estudos acadêmicos agradecem amigo Fábio.
Veja matéria enviada:

http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=43431

Relatório aponta esgotamento de água potável em menos de 20 anos

O mundo corre um grave risco de sofrer com a falta de água doce em menos de 20 anos, em consequência do aumento constante da demanda, que cresce em ritmo mais rápido que a população mundial; O alerta está em um relatório publicado no Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça), que terminou no domingo (1º)."Em menos de 20 anos, a falta de água poderá fazer com que Índia e Estados Unidos percam a totalidade de suas colheitas", afirmam os autores do estudo, destacando que, paralelamente, a procura por alimentos explodirá.
Segundo o relatório, muitos lugares do mundo estão a ponto de esgotar suas reservas de água, sobretudo em consequência de uma política especulativa por parte dos governos, ao longo dos últimos 50 anos.
"No futuro, o mundo não poderá simplesmente administrar a questão da água como tem feito no presente", aponta o texto. Cerca de 40% dos recursos aqüíferos dos Estados Unidos são destinados à produção energética, enquanto apenas 3% vão para o consumo doméstico.As necessidades de água para produzir energia devem aumentar 165% nos Estados Unidos e 130% na União Européia, de acordo com o estudo.
O relatório também calcula que, no atual ritmo de derretimento, a maioria das geleiras do Himalaia e do Tibet. terá desaparecido até 2100, e que 70 grandes rios do mundo secarão devido aos sistemas de irrigação para a agricultura. (Fonte: Folha Online)

LOGISTICA REVERSA E O LIXO EM SÃO PAULO
Já dizia o poeta: “o tempo a distancio e a convivência com outras pessoas, nos faz esquecer os entes mais queridos”. Digo isso para lembrar-me de não esquecer amigos tão importantes em nossas vidas, como o amigo WALTER PINTO. Amigos como este, não se distanciam, visto que, os objetivos serão sempre comuns. Vejam em anexo o artigo que nos enviou:
A “LOGÍSTICA REVERSA” NA RECICLAGEM DO LIXO EM SÃO PAULO.
Novas teorias e o Cooperativismo realizando seu papel sócio-econômico.
(artigo produzido em 15/04/2008)

Os problemas do lixo são mundialmente conhecidos e, acima de tudo, temidos, pois possuem profundos reflexos políticos, sociais e econômicos, envolvendo desde a salubridade da população e o equilíbrio do meio ambiente até a geração de energia. No Brasil e na cidade de São Paulo, não poderia ser diferente. De maneira pragmática, podemos conceituar duas grandes frentes para enfrentar os dilemas do lixo. A primeira se refere ao seu manejo, o que significa a sua coleta, disposição e aproveitamento, incluída a sua transformação em energia ou vantagens econômicas. Para a realização de tal tarefa, o Estado brasileiro vem procurando aliar tecnologia e logística, estabelecendo novas políticas públicas e marcos regulatórios, tais como os contidos em tratados internacionais (Protocolo de Kyoto), nas leis federais 11.107/05 (Lei de Consórcios) e 11.445/07 (Lei de Saneamento). No Estado de São Paulo temos, por exemplo, a Lei Complementar nº 1.025/07 (criação da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo – ARSESP) e em nossa cidade, por sua vez, a Lei 13.478/02, que disciplina as atividades de limpeza urbana do Município.
Apesar do poder público estar envidando tantos esforços e encontrando algum sucesso no manejo do lixo, este vem historicamente fracassando quanto à sua geração, que envolve, antes de tudo, o esclarecimento e o comprometimento da população, para a sua adesão particular ao interesse coletivo, que é sobejamente conhecido pelo controle dos “3 Rs”, que conceitualmente significam “reduzir, reutilizar e reciclar”, princípios que devem ser conjuntamente implementados, pois somente deverá reciclar, aquele que não reduziu ou reutilizou e vice-versa. Destaque-se que muitas campanhas de esclarecimento houveram, tanto do estado, quanto da sociedade civil, para a adoção dos referidos princípios.
Sendo indiscutível a necessidade de esclarecimento e o comprometimento do cidadão para se esforçar em aderir, em caráter particular, ao interesse coletivo, diante do histórico dos últimos anos, devemos ser francos e perguntar: Será que a população não compreende a necessidade de “reduzir, reutilizar e reciclar” o seu lixo?
Será que todas as campanhas do Poder Público não lograram qualquer resultado para conscientizar a população? Seria o povo brasileiro insensível ao interesse coletivo? Ou será que não houve estímulo do estado para a adesão do povo? Ou será que, em verdade, o poder público não disponibilizou quaisquer instrumentos que convencessem o particular a deixar seu egoísmo e sua preguiçosa zona de conforto, em prol de um evidente e necessário comprometimento coletivo no processo de racionalização da geração do lixo?
Para responder a tais perguntas, devemos abrir parêntesis para duas novas e honrosas teorias que aliadas, enriquecem e complementam, de maneira pró-ativa, as políticas públicas relativas à geração do lixo no Brasil.
A primeira chegou a estar estampada nas conceituadas páginas amarelas da Revista Veja (edição 2.053 –26/03/2008), alia a ciência econômica com psicologia e foi premiada com o prêmio Nobel de Economia em 2.007, sendo de autoria dos Professores Erik Maskin, Leonid Hurwicz e Roger Myerson. Na festejada teoria o Professor Maskin afirma, em resumo, que "A espécie humana é essencialmente egoísta e precisa freqüentemente receber estímulos individuais".
Partindo do princípio de que tal entendimento é atualíssimo e deve ter bastante consistência acadêmica, senão não teria sido premiado com o Nobel. Justifica-se a sua adoção em políticas públicas, para que estas sejam mais realistas, criativas e eficientes ao invés de assistencialistas e resignadas. Onde o Estado apenas dá e não procura ensinar (muito menos estimular), por entender que dar um brinde fica mais barato do que educar por longos anos, além de ser premiado com os democráticos votos dos brindados.
A segunda teoria é brasileira, ou melhor, ainda, é paulista e resulta das observações feitas pelo Sr. Edivaldo Del Grande (Presidente da OCESP – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo) em recente artigo que escreveu e está divulgado no sítio www.ocesp.com.br.
Em seu texto II, o dirigente cooperativista afirma que “segundo o Ibope, 92% dos cidadãos concordam que separar o lixo para a reciclagem é uma obrigação da sociedade, mas só 30% fazem isso. O mais assustador é que a Cidade de São Paulo recicla menos de 4%”.
Considerando que a população já “reconhece a necessidade da reciclagem”, ele sugere o conceito da “logística reversa” como a solução para equacionar os dilemas da reciclagem do lixo na cidade de São Paulo, recomendando ainda como agentes para atender a tal demanda as já conhecidas Cooperativas de reciclagem de lixo, que nos últimos anos têm sido as grandes responsáveis pela coleta específica de resíduos com tal objetivo.
Entenda-se como logística reversa, o planejamento que disponibiliza soluções às portas de quem precisa, não somente facilitando, mas efetivamente estimulando o altruísmo do cidadão e a sua adesão pessoal, “por opção”iii, ao interesse coletivo, que é o interesse da própria administração.
Nada mais apropriado, quando interpretamos a teoria paulista conjuntamente com aquela festejada pelo prêmio Nobel, para se recomendar a implementação, pelo Estado, dentro das competências constitucionais atribuídas aos entes federativos, de políticas públicas por logística reversa, em todas as áreas em que este deveria atuar com eficiência, do transporte à educação.
A bem da verdade, o planejamento por logística reversa deve ser tido como um conceito inovador, já que transforma profundamente o modelo de Estado que conhecemos, pois este passa de interventor, provedor e assistencialista a organizador, fomentador e educador, eis que, de forma criativa, pode equacionar e solucionar problemas complexos, como o da geração de lixo, sem despender recursos de monta em estruturas ou se delongar na edição de leis ineficazes, como a história recente já vem comprovando. E em São Paulo, por exemplo, temos instituições que podem oferecer concretude imediata à reciclagem de lixo por logística reversa. Vejamos.
Temos a ARSESP e a SABESPv, que possuem competência reguladora e operacional na área do saneamento, ou seja, podem estimular tal modelo, diretamente, por políticas públicas, até pela utilização de subsídios cruzados vi. De outro lado temos a OCESP e o SESCOOP, que possuem competência e interesse para criar, organizar e capacitar o cooperativismo de reciclagem, o que historicamente já vêm fazendo com sucessivos recordes de produtividade.
Também temos as próprias Cooperativas de reciclagem já operantes em São Paulo que, além de configurar um grande instrumento de inclusão sócio-econômica para a população de baixa renda, são ainda melhores quando constatamos que estas já retiram boa parte do lixo da cidade que é encaminhado à reciclagem.
Por fim, temos a OABSPvii, que pode “unir” as diversas instituições, como já fez no recente Convênio nº.009/2008-CJ que firmou com a SABESP, com a participação de sua Comissão do Meio Ambiente, visando a mútua cooperação para a implantação e estabelecimento de ações coordenadas de análises e estudos, bem como ao intercâmbio de informações e conhecimentos no âmbito do Direito Ambiental, Regulação, Direito Concorrencial, Mercado de Capitais e outros assuntos correlatos.
Identificados todos os agentes, justifica-se que estes dentro de suas competências, e nos estritos limites do Convênio, já citado, procedam à operacionalização do “Sistema de Reciclagem de lixo por logística reversa”, que poderia se iniciar na cidade de São Paulo, em planos pilotos, nas áreas altamente adensadas, onde poderiam ser colocados pontos de transbordo, organizados inteligentemente por CEPS, com o estímulo e a utilização do aparato do Estado e da própria Sociedade Civil.
Ressalte-se que políticas públicas que fomentem a reciclagem de lixo, possuem efeito direto nas demais etapas de sua geração, pois caso o cidadão não deseje reciclá-lo, deverá reduzir a sua produção ou reutilizá-lo de maneira criativa, encetando um saudável ciclo de civilidade em prol da preservação do meio ambiente.
Não sejamos hipócritas. Embora o lixo seja de todos, antes de mais nada, ele é nosso. E cabe a cada um de nós fazer a sua parte. Ao Estado, cabe, ao menos, estimular a diminuição de sua geração. Para tanto, esta é uma sugestão pró-ativa que merece ser recebida por todos, sem ceticismo, ironia ou preconceito, que em nada diminuem o nosso lixo de cada dia.

Antônio Otero
Presidente da Comissão do Cooperativismo da OAB/SP
cooperativismo@oabsp.org.br
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O FENÓMENO ESTAMIRA O LIXO DO RIO.
GRAMACHO:
Entender Estamira, antes de tudo, precisa-se fazer uma busca nos primórdios das civilizações e de sua evolução. Estas contribuições vêm de alguém muito especial, ou seja, de um mestre exilado que deseja o bem para todos. Estou falando do grande pesquisador e irmão exilado, HÉLIO JUNIOR. Aquele que sabe direitinho o reflexo que as feridas da humanidade têm causado na vida das pessoas.
VEJA OS VÍDEOS NOS LINKS, LOGO ABAIXO. ESTAMIRA E GRAMACHO.

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